Triunfo no êxito, Sucesso da Glória, Vitória da Conquista.
O que poderia ser mais um caso de pleonasmo, para a terceira maior cidade da Bahia chega a ser um eufemismo.
Na língua portuguesa, o pleonasmo consiste na repetição de um termo da oração ou do significado de uma expressão. Subir para cima, entrar pra dentro, sair pra fora e, considerando que toda vitória é uma conquista, algo parecido acontece com o nome da terceira maior cidade da Bahia.
É importante frisar que, para o conquistense, trocadilhos com o nome da cidade são uma ofensa quase tão grande quanto chamar Conquista de Vitória. Sabemos disso, mas ainda assim nós vamos correr o risco de pecar pelo excesso, porque um adjetivo é realmente pouco para definir a Joia do Sertão Baiano.
Se a publicidade baiana tem um papel de destaque na propaganda nacional, dentro da Bahia, é preciso lembrar de Vitória da Conquista. A cidade de Glauber Rocha, segue à risca o pensamento do cineasta e, com uma ideia na mão e uma (ou muitas) câmera(s) na cabeça, tem adquirido cada vez mais reconhecimento no cenário da criação publicitária brasileira.
Conhecida por seu comércio forte e por ser um polo de saúde e de educação, Conquista já é uma figura carimbada nas premiações Brasil afora. Portanto, no seu aniversário de 183 anos, nada mais justo que uma homenagem à criatividade de um povo tão caloroso, mesmo vivendo numa cidade (já não) tão fria.
“O Conquistense é um povo criativo. Na publicidade? sim, mas não apenas. O conquistense é também empreendedor por natureza. Por isso o comércio da cidade é tão forte. Criativo, hospitaleiro, inovador. Há quem diga que o nome da cidade é um pleonasmo, mas quem mora nessa terra sabe que chega a faltar adjetivos para uma cidade tão boa.” Afirma Geo Filho, Delegado Regional do SINAPRO.
