RESPONDEU A PROVA E NÃO PREENCHEU O CABEÇALHO
Quantas vezes na vida você deu total importância ao que considera ser grande e deixou de lado as coisas simples? Provavelmente várias. Acontece com todo mundo. E só depois a gente descobre que essas coisas simples fizeram falta. No dia a dia da disputa política não é diferente.
Não é raro um candidato ou candidata chegar lá na agência com planos, ideias, saber tudo do calendário eleitoral, apresentar pessoas que ajudam nessa caminhada e se embaraçar com uma pergunta comum: por que você quer se candidatar?
– Serei candidato. Vim aqui para começarmos um trabalho.
– Vamos lá. Me explique o motivo dessa decisão.
– Não, isso não é comigo. É papel da agência.
Participar da eleição é uma das decisões mais importantes da vida de qualquer um. Seu nome estará ali em jogo, disputando votos, tendo a reputação testada e os conhecimentos colocados à prova. Exige preparo.
Responder ao habitual questionamento do porquê ser candidato ou candidata é algo fundamental. Mas, que deixa muita gente nervosa, muda e de cabelo em pé. E na hora do aperto, alguns acham que responder isso virou obrigação do profissional de comunicação.
Sei do que estou falando, vi e vivi muitas situações. Também conheço diversos relatos de amigos profissionais com grande bagagem. O que não falta é gente que sabe dar respostas fantásticas para perguntas difíceis, mas não consegue falar o básico. É como responder a prova e não preencher o cabeçalho.
Se numa eleição onde cada detalhe importa, imagine não saber responder porque você está se candidatando. Enquanto profissional, não tenha dúvida que estarei ao seu lado para encontrar a resposta. Enquanto candidato ou candidata, cuidado com o que você acha que é tranquilo demais.
Aline Macedo
CarambolaCom
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