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Os desafios do ensino de Publicidade e Propaganda na pandemia

Os desafios do ensino de Publicidade e Propaganda na pandemia

Patrícia Moraes é mestre em Comunicação e Cultura Contemporânea pela Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (Facom/Ufba). Com mais de 20 anos de experiência em educação, Patrícia coordena os cursos de Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Produção Audiovisual da Unijorge.

Um dos segmentos mais impactados pela pandemia foi o da educação. A rotina das instituições de ensino superior mudou abruptamente e diretores, professores e alunos das universidades tiveram que se adaptar, rapidamente, para trazer alternativas e contornar a crise sem prejudicar a aprendizagem. Para fazer um panorama dessa nova realidade, com o recorte no ensino de Comunicação, Publicidade e Propaganda, o Sindicato das Agências de Propaganda do Estado da Bahia (Sinapro-Bahia), promoveu uma live com a professora Patrícia Moraes, coordenadora dos cursos de Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Produção Audiovisual da Unijorge, e Gustavo Queiroz, conselheiro do Sinapro-Bahia e CEO da agência NIBS, de Salvador.

De acordo o Ministério da Educação, existem, na Bahia, 23 instituições públicas e privadas aptas a oferecer o curso de Publicidade e Propaganda. Em muitas destas instituições, o processo foi ajustado e o ensino presencial foi substituído pela aula síncrona, onde professor faz a aula em tempo real para suas turmas, diferente do ensino à distância, que já existia. Segundo Patrícia, “Estamos vivendo uma mudança de paradigmas que veio de maneira forçada, devido à pandemia. O principal desafio foi equalizar a questão da infraestrutura com a disciplina de estudar mediado por telas”. 

Nesse processo, o que ficou muito evidente para a professora foi a desigualdade, a diferença da realidade econômica dos alunos, desde o acesso ao computador, à internet, até o ambiente familiar. Então, para a adaptação ao momento, a palavra de ordem dos professores foi flexibilidade: “A gente precisa entender que estamos lidando com pessoas de realidades desiguais e a necessidade de adequação foi importante para os alunos e para os professores”, salienta Patrícia. 

Outro desafio foi aliar teoria e prática, pois nesses cursos há uma necessidade da vivência através do uso dos recursos como laboratório, estúdio de televisão e ilhas de edição e, de repente, tudo foi paralisado. Para superar, as alternativas foram o uso de aplicativos de produção, de áudio e vídeos. Os alunos produziram de forma remota, desde campanhas, podcasts a documentários. Para Patrícia, “O resultado foi fantástico, surpreendente, de alto nível. Ficou evidente a nossa capacidade de se reinventar, de pensar soluções diante de uma situação totalmente adversa”.

Sobre o futuro, a professa afirma: “Acredito que teremos a tendência de um ensino mais híbrido em termos de educação. Eu não tenho uma perspectiva de que vai ser tudo virtual, muito pelo contrário, acho que existe hoje a valorização do presencial, estamos vendo como o presencial é interessante. Ao mesmo tempo, estamos vendo possibilidades de onde é possível virtualizar”.