Como as eleições impactam o marketing e os discursos das marcas?
Em outubro, os brasileiros irão às urnas, mais uma vez, para escolher os deputados estaduais e federais, senadores, governadores de estados e o presidente da República. Em continuidade a um movimento que já vem acontecendo nas eleições anteriores – e ainda mais pontuada por esse contexto de pós-pandemia, que causou impactos de saúde, econômicos e sociais a toda a população – a expectativa é de que o pleito de 2022 seja o mais polarizado da história do Brasil.
Essa situação de opiniões divergentes e disputas de narrativas que visam convencer o eleitor a escolher um lado afeta não apenas o ambiente político mas também as atividades econômicas e os planos de marketing e publicidade das marcas.
O Brasil, na verdade, tem histórico eleições marcadas por fortes disputas, mas desde 2018 o tom da corrida eleitoral tem sido muito mais intenso e o ambiente em que isso acontece favorece ainda mais a polarização. Essa é a visão de Eduardo Galvão, diretor de Public Affairs da BCW, que pontua que as redes sociais acabam sendo um campo fértil para a proliferação de fake news e criação de bolhas de conteúdo que, em vez de promover o debate saudável de ideias, acabam reforçando o viés de confirmação do que cada um já acredita.
Fonte: Meio&Mensagem