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As crises das marcas e as marcas que as crises deixam: o BBB das crises corporativas

As crises das marcas e as marcas que as crises deixam: o BBB das crises corporativas

Não é de hoje que estamos assistindo a empresas que são referência em qualidade e serviços verem suas marcas e sua reputação serem expostas negativamente, pela opinião pública, por crises mal gerenciadas.

De fato, gerenciar uma crise corporativa exige ações coordenadas, estruturadas, preparo e maturidade do time de crises ou dos executivos que estarão envolvidos no processo de tomada de decisão e controle da situação.

Nos últimos anos no Brasil e no mundo, empresas do segmento de alimentação, mineração, medicina e saúde, entretenimento entre muitas outras, estão vendo suas marcas e gestores recebendo todo tipo de julgamento de públicos diversos da sociedade. Parece até que estamos assistindo a um BBB (Big Brand Brasil) no qual existe o grupo que é a favor e outro contra o que a empresa fez de certo ou errado diante de uma situação problemática.

A verdade é que no cenário de uma crise, o julgamento e a condenação envolvem dinheiro e vidas. E quando uma empresa toma decisões erradas, ela pode estar “mandando para o paredão” o que foi construído durante anos e anos de investimento, sonhos e expectativas.

Sim! Quando a marca de uma empresa está envolvida em uma crise, a responsabilidade daqueles que estão tomando as decisões estratégicas é tamanha pois, não é só uma bela aparência no palco de uma grande plateia que irá mitigar uma situação crítica.

É preciso preparo, que começa com a capacitação de líderes que necessitam entender que gerenciar uma pauta de conquista de mercados, posicionamento estratégico e aumento da lucratividade não é gerenciar um plano estratégico de crise.

Acompanhando a trajetória de grandes marcas que foram afetadas substancialmente por uma situação de crises e viram sua reputação ser eliminada pelo paredão da comunidade fico me perguntando o que faltou para mudar o jogo e enfrentar a situação para tentar chegar a uma final?

Atuando nesses mais de 20 anos com Gerenciamento de Crises, a primeira dica é que o líder da empresa precisa ter humildade para reconhecer que crise não se resolve, se administra. E para se administrar uma situação crítica, que foge ao controle, é preciso sabedoria e conhecimento que somente podem ser adquiridos com preparo e antecipação.

E novamente Sim! A responsabilidade de promover a cultura de gestão de crises é da liderança maior que deve pensar em estratégias vencedoras para manter a marca de uma empresa ao menos entre os 3 finalistas desse desafiador reality show do mundo corporativo.

Érica Ruiz da Crisis Solutions