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De humanos para humanos: o que insistimos em não ver

De humanos para humanos: o que insistimos em não ver

O tema do ENAPRO deste ano: de humanos para humanos, é mais do que oportuno. Em meio a algoritmos cada vez mais velozes, plataformas que se multiplicam e dashboards que se atualizam em tempo real, a pergunta que fica é: estamos realmente ouvindo as pessoas?

À frente de um núcleo de tecnologia e inteligência de mercado, sou, sem hesitação, uma defensora dos dados. Acredito em seu poder de revelar padrões, prever comportamentos e oferecer caminhos estratégicos. Mas também acredito que dados sem interpretação humana são apenas códigos organizados. Precisos, sim — mas muitas vezes incapazes de captar o que mais importa.

Porque por trás de cada número há um contexto.
Por trás de cada clique, uma intenção.
E por trás de cada métrica, alguém tentando dizer algo — ainda que em silêncio.

O desafio da comunicação hoje não é a falta de informação. É a leitura rasa.
É o excesso de dados frios e a escassez de escuta quente.

Talvez por isso estejamos vivendo um ponto de virada. Não basta mais levantar um banco de dados. É preciso criar um banco de fatos: vivo, dinâmico, atento aos micromomentos, às subjetividades, às entrelinhas que nenhum relatório captura sozinho.

Não se trata de abandonar os dados, mas de aprofundar nossa escuta a partir deles.
Humanizar é a nova camada de inteligência.

Algumas marcas já estão atentas a essa oportunidade. Vemos movimentos interessantes como campanhas de empresas de telefonia incentivando as pessoas a se desconectarem por alguns instantes para observar a vida ao redor, e marcas de fotografia digital valorizando o olhar humano em ações promocionais, em contraste com imagens geradas por inteligência artificial.

Não é uma volta ao passado. É uma resposta madura a um futuro que clama por mais conexão real.

É sobre esse futuro que quero conversar no ENAPRO.
Sobre como alinhar performance com propósito.
Tecnologia com sensibilidade.
Dados com sentido.

Porque se tem algo que a comunicação nunca pode esquecer é que do outro lado da tela, ainda está um ser humano.

Nos vemos no ENAPRO 2025, já já.
Ju Monte, Head de Inteligência de Mercado da ATcom